As inovações no setor de energia solar no Brasil e no mundo não param de crescer. Até porque o consumo consciente de recursos naturais cresce a cada dia, devido à preocupação com o meio ambiente. Com isso, a procura por fontes alternativas de energia aumenta e o investimento em pesquisa e tecnologia na área também.
As fontes de energia renováveis vêm ganhando destaque no cenário econômico. O desenvolvimento das tecnologias e a redução dos custos de instalação e manutenção faz com que, por exemplo, projetos de micro geração de energia venham se tornando cada vez mais viáveis e atrativos. Consumidores residenciais e comerciais podem gerar parte da eletricidade consumida e reduzir o custo com energia.
Fato é que a geração e o uso de energia são um desafio para todos os países. Neste texto, vamos compartilhar as principais inovações tecnológicas em energia solar no Brasil e no mundo.
Placas solares nas rodovias
Um casal americano idealizou um projeto chamado Solar Roadways, que tem como objetivo a realização de uma reforma sustentável para o mundo.
Criado em 2006, o projeto consiste na utilização de placas fotovoltaicas na estrada, substituindo o asfalto. O que torna possível captar a energia solar e transformá-la em eletricidade para a rede elétrica de energia.
Além disso, a iniciativa ainda envolve a aplicação da energia dessas “estradas solares” em telas de LED. Isso servirá para iluminar faixas de rua, vagas de estacionamento ou alertas na estrada. O projeto também apresenta outras possibilidades como o abastecimento de carros elétricos com a energia gerada pelas placas solares.
Por exigir um alto investimento, o programa está em fase de coleta de recursos, por meio de um site de financiamento coletivo. Porém, a ideia já mostra que as possibilidades da energia solar no Brasil são muitas.
A França e a China, já possuem estradas solares implantadas e em funcionamento.
Conversão de luz solar em combustível
Um recente estudo da Universidade de Cambridge criou um método que consiste na divisão da água em hidrogênio e oxigênio. Esse processo mudaria, por exemplo, o padrão da fotossíntese das plantas. Assim como, poderia resultar em uma nova maneira de conversão da luz solar em combustível.
Isso porque, durante a pesquisa, a luz solar foi usada para transformar a água em hidrogênio e oxigênio, por meio de tecnologias artificiais e alguns componentes biológicos. Com isso, foi possível absorver mais luz solar do que a fotossíntese natural. O que permite produzir uma quantidade mínima de energia.
Então, com o uso de enzimas, a ideia do projeto é catalisar o processo de criação da energia renovável. Isso vai possibilitar novos desenvolvimentos no futuro, principalmente para uso e conversão da energia solar em combustível.
Avião movido a energia solar
Solar Impulse é o nome de um avião movido apenas a energia solar, sendo um projeto que inclusive já saiu do papel. Sua segunda versão, o Impulse 2, completou uma volta ao mundo no ano de 2016.
Trata-se de mais um projeto que veio para mostrar o grande potencial de tecnologias não poluentes para o desenvolvimento sustentável. O que deixa clara a importância da energia solar no Brasil e no mundo como fonte de energia renovável, em todos os setores.
Painel fotovoltaico orgânico
As células solares de terceira geração são uma nova opção para substituir os tradicionais painéis de silício. A inovação tem várias aplicações tanto para cobrir fachadas de prédios e carros, como melhorar a autonomia de celulares e computadores.
No geral, por meio de moléculas semicondutoras derivada de carbono, as tecnologias são posicionadas em suportes de plástico ou vidro para a formação de painéis. Com isso, a inovação pode converter a luz solar diretamente em energia.
Novo material fotocatalisador
Cientistas internacionais e pesquisadores relacionados à Unicamp extraíram um material de um minério de ferro (o hemateno). Em estudos recentes, os cientistas descobriram que o material pode atuar como fotocatalisador.
Isso porque observaram que a fotocatálise do hemateno é bastante eficiente, se diferenciando de outros materiais como a hematita. A análise mostrou que o hemateno pode permitir que mais luz visível seja absorvida. Com isso, pode ser mais uma fonte de geração de energia elétrica
Telha de energia solar
Em parceria com a SolarCity, a Tesla anuncia a produção de uma telha solar com capacidade de revolucionar o mercado, prometendo ter um custo semelhante à de um telhado comum por conta de seu preço altamente baixo e com duração de 30 anos.
A produção da telha solar deveria ter iniciado em meados de 2018, entretanto o desenvolvimento e a criação foram adiados para que fossem garantidos que todos os objetivos de qualidade chegassem aos compradores. Elon Musk deseja que as telhas solares durem cerca de 30 anos, no mínimo, sem que seja necessária a substituição, além de um custo que coincida com um telhado convencional.
A telha solar da Tesla possui quatro variações: Ardósia, Toscano, Lisa e Texturizada. Por hora, a telha de energia solar será vendida apenas nas versões lisas e texturizadas, mas podendo ser ampliadas posteriormente.
O valor da telha solar foi anunciado no mesmo ano em que a parceria, por meio de uma publicação em uma rede social, onde a Tesla já havia iniciado a fase de pedidos. Apesar do atraso, ao considerar o material e a mão de obra para a instalação e remoção das telhas convencionais, o custo total da telha solar ficaria por um preço de US$ 42 por pé-quadrado, medida que nos Estados Unidos, equivale a cerca de 0,09 m².
Vale ressaltar que este valor é apenas para as telhas com células de energia solar integradas, que recebem o nome de ativas, já as inativas custam US$ 11. No caso de uma residência que utiliza os dois tipos de telhas, a Tesla tem como objetivo gerar uma média geral pelo valor de suas telhas solares à US$ 22 por pé-quadrado.
Como resultado, realizando as conversões de medida e de moeda, o custo por metro quadrado sairia por um preço de R$ 1.279,56. Cada telha possui 8,65 centímetros de largura e 14 cm de comprimento, e o CEO da Tesla, Musk, afirmou que o seu custo de instalação será menor do que o de telhados convencionais.
Além desse projeto da Tesla, em parceria com a SolarCity, diversos outros surgem ao redor do mundo, sempre com o mesmo objetivo, que é gerar sustentabilidade e gerar sempre energia limpa e sustentável. Os projetos vão desde parques fotovoltaicos a pisos solares, que é o caso da empresa Platio, da Hungria, que criou e já lançou no mercado um piso de energia solar para casas que tem capacidade de gerar energia elétrica e devolvê-la à rede elétrica do consumidor.
Para atender a demanda do consumo anual de eletricidade de uma família média, é preciso apenas 20 m² do material. Mas não pense que é só nos países de fora que projetos como esse vem se desenvolvendo.
No Brasil, a Eternit, que passou cerca de 80 anos vendendo telhas de amianto, está apostando em seu projeto de telhas solares para o mercado brasileiro. A empresa já recebeu certificação do Inmetro para seu projeto e só nos primeiros meses deste ano, já concluiu quatro instalações dos equipamentos.
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